PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Método pelo qual a empresa define a mobilização de seus recursos para alcançar os objetivos propostos. É um planejamento global a curto, médio e longo prazo.

ESTRATÉGIA

É a mobilização de todos os recursos da empresa no âmbito global visando atingir objetivos definidos previamente. É uma metodologia gerencial que permite estabelecer o caminho a ser seguido pela empresa, visando elevar o grau de interações com os ambientes internos e externos.

O planejamento estratégico procura responder a questões básicas, como:

Por que a organização existe?
O que e como ela faz?
Como os clientes nos vêem? (perspectiva do cliente)
Em que devemos ser excelentes? (perspectiva interna)
Seremos capazes de continuar melhorando e criando valor? (perspectiva de
inovação e aprendizado)
Como parecemos para os acionistas? (perspectiva financeira)
Onde ela quer chegar?


Dele resulta um plano estratégico, ou seja, conjunto flexível de informações consolidadas, que serve de referência e guia para a ação organizacional. Pode ser considerado como uma bússola para os membros de uma determinada organização.

DIRETRIZES ORGANIZACIONAIS

MISSÃO / Razão de ser da Organização

VISÃO / Situação futura desejada a longo prazo, dever ser uma meta ambiciosa, e servir como um guia para a definição dos objetivos e a realização da missão.

VALORES / Os valores organizacionais são os princípios que norteiam as políticas e práticas implementadas pela organização no seu dia-a-dia, os parâmetros para as decisões e para a hierarquização do que deve ser mais ou menos valorizado, do que merece maior ou menor atenção durante o trabalho e na condução gerencial.

OBJETIVOS/ METAS / INDICADORES / PLANO DE AÇÃO

A ELABORAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO


1. FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
A empresa define os objetivos globais que pretende alcançar a longo prazo e estabelece a ordem de importância e prioridade em uma hierarquia de objetivos.

2. ANÁLISE INTERNA DAS FORÇAS E LIMITAÇÕES DA EMPRESA
A seguir, faz-se uma análise das condições internas da empresa para permitir uma avaliação dos principais pontos fortes e dos pontos fracos que a organização possui. Os pontos fortes constituem as forças propulsoras da organização que facilitam o alcance dos objetivos organizacionais - e devem ser reforçados, enquanto os pontos fracos constituem as limitações e forças restritivas que dificultam ou impedem o seu alcance - e que devem ser superados. Essa análise interna envolve:
Análise dos recursos (recursos financeiros, máquinas, equipamentos, matérias-primas, recursos humanos, tecnologia etc.) de que a empresa dispõe para as suas operações atuais ou futuras.
Análise da estrutura organizacional da empresa, seus aspectos positivos e negativos, divisão de trabalho entre departamentos e unidades e como os objetivos organizacionais foram distribuídos em objetivos departamentais.
Avaliação do desempenho da empresa, em termos de lucratividade, produção, produtividade, inovação, crescimento e desenvolvimento dos negócios.

3. ANÁLISE EXTERNA
Trata-se de uma análise do ambiente externo à empresa, ou seja, das condições externas que rodeiam a empresa e que lhe impõem desafios e oportunidades. A análise externa envolve:
Mercados abrangidos pela empresa, características atuais e tendências futuras, oportunidades e perspectivas.Concorrência ou competição, isto é, empresas que atuam no mercado, disputando os mesmos clientes, consumidores ou recursos.A conjuntura econômica, tendências políticas, sociais, culturais, legais etc., que afetam a sociedade e todas as demais empresas.

A ANÁLISE SWOT é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário (ou análise de ambiente), sendo usado como base para gestão e planejamento estratégico de uma corporação ou empresa, mas podendo, devido a sua simplicidade, ser utilizada para qualquer tipo de análise de cenário, desde a criação de um blog à gestão de uma multinacional.
A Análise SWOT é um sistema simples para posicionar ou verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A técnica é creditada a Albert Humphrey, que liderou um projeto de pesquisa na Universidade de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados da revista Fortune das 500 maiores corporações. Diagrama SWOT
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats).



4.FORMULAÇÃO DAS ALTERNATIVAS ESTRATÉGICAS
Nesta quarta fase do planejamento estratégico formulam-se as alternativas que a organização pode adotar para alcançar os objetivos organizacionais pretendidos, tendo em vista as condições internas e externas. As alternativas estratégicas constituem os cursos de ação futura que a organização pode adotar para atingir seus objetivos globais. De um modo genérico, o planejamento estratégico da organização refere-se ao produto (bens que a organização produz ou serviços que presta) ou ao mercado (onde a organização coloca seus produtos ou bens ou onde presta seus serviços).

ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

QUANTO VALE UM MINUTO?

DESAFIO PARA OS PROFISSIONAIS


Todos os dias ouvimos reclamações da falta de tempo para conciliar atividades pessoais e profissionais. Essa é uma realidade presente na vida de profissionais que possuem uma carreira para gerir. Você já parou para pensar em como está o seu tempo?

Uma das maiores dificuldades dos profissionais contemporâneos é exatamente praticar o que os especialistas em gestão de pessoas chamam de “administração do tempo”. Administrar o tempo significa fazer um planejamento das atividades diárias que precisam ser realizadas. Uma sugestão é a utilização da agenda, pois com um plano diário de atividades em mãos fica mais fácil atingir os objetivos diários.

Além disso, é necessário que o profissional saiba priorizar suas atividades, ou seja, realizar primeiramente as mais urgentes, pois dessa maneira conseguirá manter maior controle sobre tudo aquilo que necessita ser feito durante seu dia.

E se às 24 horas do dia não forem suficientes e eu não concluir tudo o que planejei? Não há problema nisso, já que as atividades inacabadas poderão ficar para o próximo dia. E esta é uma das razões que justificam a necessidade de priorizar ações, uma vez que ao priorizar você assegurará que as atividades imprescindíveis de serem finalizadas não fiquem para o dia seguinte.

Administrar o tempo é uma maneira de planejar a vida, portanto, crie o hábito de ser o dono do seu tempo!

AVALIE SUA RELAÇÃO COM O TEMPO

TESTE 1


1. O tempo para mim não e uma restrição. Tenho tempo de sobra.
(4) Concordo totalmente;
(3) Concordo parcialmente;
(2) Discordo parcialmente;
(1) Discordo totalmente.

2. Eu posso, ainda que parcialmente, decidir sobre a quais atividades profissionais executar com o meu tempo.
(4) Concordo totalmente;
(3) Concordo parcialmente;
(2) Discordo parcialmente;
(1) Discordo totalmente.

3. Administrar o tempo é importante para minhas atividades profissionais. Por essa razão eu sempre tento organizar minha agenda.
(4) Concordo totalmente;
(3) Concordo parcialmente;
(2) Discordo parcialmente;
(1) Discordo totalmente.

4. Pelo excesso de trabalho não consigo equilibrar minha vida pessoal e profissional.
(4) Concordo totalmente;
(3) Concordo parcialmente;
(2) Discordo parcialmente;
(1) Discordo totalmente.

5. Tenho um projeto de vida e meu tempo é organizado e priorizado segundo esse projeto.
(4) Concordo totalmente;
(3) Concordo parcialmente;
(2) Discordo parcialmente;
(1) Discordo totalmente.

RESULTADO


15 ou mais pontos - Parabéns! Você utiliza bem o tempo e sabe o que quer.

10 15 pontos – Você compreende a importância do seu tempo e procura usá-lo.

Abaixo de 10 pontos – Você precisa refletir e verificar a importância de gerenciar seu futuro.


RODA DA VIDA



TÉCNICAS DE GESTÃO DO TEMPO

O tempo é o recurso mais escasso e, se ele não forma administrado, nada mais pode ser administrado.

A cada vez menos tempo para terminar todas as tarefas que temos diariamente. Tarefas profissionais e domésticas podem levar-nos à exaustão por incapacidade de fazer tudo àquilo que tínhamos planejado no início do dia. Para melhorar precisamos dominar a técnica de Gestão do Tempo.

O problema de gerir o tempo não é apenas o fato de termos muitas coisas para fazer durante o dia, é principalmente uma questão de não gerirmos o tempo a nosso favor para fazer o que tem de ser feito de importante na altura em que estamos mais produtivos. Muitas vezes estamos ocupados a fazer as coisas urgentes mesmo que não sejam as coisas mais importantes. Aliás podemos até estar a perder tempo com coisas insignificantes que prejudicarão em muito a nossa gestão do tempo mais tarde.
Após vários estudos na área da gestão de tempo, concluiu-se que os maiores gastadores de tempo são:

• Interrupções mal geridas. Não podemos acabar com as interrupções, mas podemos aprender a geri-las eficientemente.
• Atitude. Passar o dia sem qualquer objetivo real, deixando as horas passarem e adiando todas as tarefas até à última hora possível.
• Não delegar corretamente. Não partilhar o trabalho com os outros e tentar fazer tudo sozinho, mesmo que saiba que não será possível.
Uma má gestão do tempo leva a que fiquemos irritados com os colegas, cansados física e psicologicamente, dificuldades de concentração, não dormir bem (que afeta todo o seu desempenho do dia) e em casos extremos, uma depressão.

PRINCÍPIOS DE GESTÃO DO TEMPO

A gestão de tempo é uma disciplina que requer algum planejamento e muita vontade de ser produtivo. Mas é também uma forma de fazer o seu trabalho motivado durante o tempo em que está na empresa e depois ir para sua casa e aproveitar o resto do tempo para si, para relaxar com a família e ganhar forças para o dia seguinte. Com uma correta gestão do tempo irá viver mais saudavelmente.

ORGANIZANDO SEU TEMPO COM VISTAS AO FUTURO.

TESTE 2


Como você gasta seu tempo em um dia e em uma semana?
Prepare uma lista de atividades executadas pelo menos durante uma semana.
Preencha-a em um relatório com os itens descritos abaixo. Liste tudo o que você faz: tempo para almoço, telefonemas, e-mails, etc.

Descrição da atividade / Duração / Grau de importância atribuído

Avalie a lista e verifique se incluiu atividades pessoais e estratégicas, que você executa pensando em seu futuro. Caso não faça, critique.

Tendo avaliado a lista, responda: o que você deixaria de fazer ou delegaria a outra pessoas? E o que está faltando na lista que você deveria fazer?

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O QUE É SUCESSO PARA OS EXECUTIVOS BRASILEIROS:

Conseguir equilibrar vida pessoal e profissional = 27%
É, profissionalmente, fazer o que gosta, num lugar que goste construir uma carreira e ser reconhecido = 17%
É que ele seja fruto da inteligência, coragem e perseverança= 17%
É não subir na vertical, torna-se presidente de uma empresa, mas estabelecer metas e objetivos, e conseguir atingi-los e ser feliz = 13%
É ouvir e ser ouvido, por reconhecerem que você agrega valor = 10%
É a realização pessoal e profissional = 10%
É conseguir contribuir para o crescimento de outras pessoas = 07%


QUANTO VALE UM MINUTO?
A RESPOSTA É SIMPLES: VALE O QUE VOCÊ FIZER COM ELE. VOCÊ JÁ TEM CONDIÇÃO DE SABER O QUE FAZER COM O SEU TEMPO DE HOJE PARA O FUTURO.

REFERÊNCIA: O TEMPO NA SUA VIDA de Fernando Serra e Jurandir Sell Macedo.

NEGOCIAÇÃO PARA SOLUÇÃO DE CONFLITOS

ENTENDIMENTO

O conflito implica que uma ou ambas as partes percebam seus interesses como divergentes, que podem ou não ser reais. Significa a percepção de divergência de interesses, ou a crença das partes de que suas aspirações atuais não podem satisfazer simultânea ou conjuntamente.
Esta colocação permite considerar a possibilidade de abordagem e solução, através da negociação.
Assume-se que as percepções das partes provêm de suas vivências, e devem ser consideradas ao mesmo nível que os objetivos e fatos reais.

OS CONFLITOS SE ORIGINAM POR:

Diferentes valores e crenças;
Diferentes definições da situação, incluindo o valor que as partes fazem de seu próprio vínculo ou relação com aquela;
Competência; e escassez de recursos.

Embora divergências sejam inevitáveis e às vezes até desejáveis para definir questões importantes, um conflito aberto é sempre prejudicial à empresa. Ele pode reduzir o desempenho, afastar investidores, desviar recursos, gerar desperdícios e em alguns casos paralisar a companhia.
Por isso não é surpresa constatar que muitas disputas estejam sendo resolvidas fora da esfera judicial e que cada vez mais empresas estejam recorrendo a meios alternativos para resolução de conflitos. Os principais meios alternativos são a negociação, a mediação e a arbitragem.
Negociação é um processo voluntário e informal, em que as partes identificam seus problemas, exploram opções e buscam um acordo mutuamente aceitável. Não há participação de terceiro, as próprias pessoas em conflito buscam, por elas mesmas, a resolução do problema. Pode haver ou não a participação de representantes.
Mediação difere da negociação por envolver um terceiro, o mediador, que tem de ser neutro com relação às partes em conflito. O mediador não tem autoridade para impor um acordo e nem deve se interessar em "fazer justiça". Visa identificar os diferentes interesses e prioridades das partes e sugerir uma composição criativa e satisfatória para resolver a disputa. A mediação é mais que uma conciliação, termo normalmente empregado quando o acordo busca simplesmente obter concessões das partes. No processo de mediação existe a preocupação de (re)criar vínculos entre as pessoas, estabelecer pontes de comunicação, transformar e prevenir conflitos.
Arbitragem é um processo em que as partes concordam previamente em atribuir a um ou mais árbitros o poder de decidir sobre a disputa.
Comparada com o sistema judicial tradicional, a arbitragem é menos formal e pode ser concluída mais rapidamente.

CONFLITO & NEGOCIAÇÃO

BARREIRAS PRINCIPAIS


Para alguns especialistas quatro são as barreiras principais que refletem perspectivas teóricas a respeito da negociação e da solução de conflitos.
A primeira é uma barreira estratégica, que é sugerida pela teoria de jogos e a análise econômica do regateio. A barreira se relaciona com um dilema subjacente, inerente ao processo de negociação.
Toda negociação se caracteriza por entremear uma tensão entre:
(i)descobrir os interesses compartilhados e maximizar os resultados conjuntos; e (ii) maximizar o resultado próprio (que, quando mais para um lado, significa menos para o outro).
A segunda barreira surge como resultado do problema de principal/agente. Em muitas disputas, os titulares não negociam por si mesmos e, em troca, atuam por meio de agentes que podem ter incentivos diferentes de seus titulares.
A terceira barreira é cognitiva e se relaciona com o modo como a mente humana processa informações, especialmente ao avaliar riscos e incertezas. A exposição sobre este tema se baseia em trabalhos de psicologia cognitiva.
A quarta e última barreira, a desvalorização reativa, se baseia na investigação da psicologia social e se refere ao feito de que o regateio é um processo interativo social no qual cada parte está constantemente fazendo inferências acerca da intenção, os motivos e a boa fé da outra.
O conceito de barreiras provê uma posição vantajosa, útil e necessariamente interdisciplinar para explorar o porquê de muitas vezes as negociações falharem.

RESOLUÇÃO DE CONFLITO

Oito são os passos recomendados por estudiosos para serem seguidos visando à resolução de um conflito.

1. Criar uma atmosfera efetiva;
2. Esclarecer as percepções;
3. Focalizar em necessidades individuais e compartilhadas;
4. Construir um poder positivo compartilhado;
5. Olhar para o futuro e em seguida apreender com o passado;
6. Gerar opções;
7. Desenvolver “degraus”: as “pedras dos passos” para a ação;
8. Estabelecer acordos mútuos.

CONFLITO & NEGOCIAÇÃO

DESAFIOS DO NEGOCIADOR


Para lidar com os princípios básicos da estratégia de derrubar barreiras, cinco são os desafios com que o negociador se defrontará.

Para vencer ou não, é preciso superar todas as barreiras à cooperação:

As emoções negativas da outra parte,
Hábitos de negociação,
Seu ceticismo quanto às vantagens do acordo,
O poder que ela demonstra possuir,
E a sua reação.

O primeiro passo é controlar seu próprio comportamento. Em vez de reagir, é preciso recuperar o equilíbrio mental e se manter concentrado em conseguir o que se almeja. O primeiro desafio é: Não reagir.

No segundo passo, é preciso ajudar o oponente a recuperar o equilíbrio mental. É necessário arrefecer as emoções negativas, tais como medo, desconfiança, defesa e hostilidade. Há que se romper a resistência dele e fazer com que ele ouça o que se tem a dizer. O segundo desafio é: Desarmar seu oponente.

Como terceiro passo, tendo criado um clima de negociação favorável, o negociador deve fazer com que seu oponente pare de regatear posições e comece a procurar um meio de satisfazer os interesses de ambos os lados. É preciso transpor as muralhas, desviar-se dos seus ataques e neutralizar seus truques. O terceiro desafio é: Mudar o jogo.

O quarto passo, tendo envolvido o oponente na negociação para a solução de problemas, é necessário vencer o ceticismo dele e conduzi- lo a um acordo mutuamente satisfatório. É preciso transpor o vão que existe entre os interesses de ambos. É preciso ajudá-lo a salvar as aparências e fazer com que o resultado pareça ser uma vitória para ele. O quarto desafio é: Facilitar o sim.

No quinto e último passo, o oponente talvez pense que ainda pode fazer prevalecer sua vontade por se sentir mais forte. É hora de identificar o poder de negociação e usá-lo para trazer o oponente até a mesa. Isso deve ser feito de modo a não fazer do oponente um inimigo mais resistente ainda. O quinto desafio é: Dificultar o não.

A estratégia de derrubar barreiras exige resistência às tentações humanas normais e que se faça o contrário do que normalmente se faria. A cada volta, a estratégia requer escolha do caminho indireto. Ao derrubar as barreiras, contornando a resistência do oponente, se aproximar pelo lado, agir de forma diferente do esperado. O fundamental na estratégia é tratar o oponente com respeito: não como um objeto a ser empurrado, mas como uma pessoa a ser persuadida.
Em vez de tentar fazê-lo mudar de idéia por pressão direta, se muda o ambiente de tomada de decisões. Que tire suas próprias conclusões e faça sua escolha. O objetivo não é vencê-lo, é conquistá-lo.

CONFLITO & NEGOCIAÇÃO

NEGOCIAÇÃO EFICIENTE


O renomado professor de Harvard, William Ury, menciona cinco itens que devem ser sempre analisados como objetivos de uma negociação eficiente:

Mapeamento do processo
Preparação
Analisar ganhos
Administrar situações difíceis
Aprender com as negociações

Recomenda também o Prof. William Ury sete regras que formam um bom negociador. Quando colocadas em prática produzem excelentes dividendos financeiros e parcerias duradouras.

1) Vá até o balcão, seja um filósofo ‐ Para uma negociação eficiente o primeiro passo é ter serenidade. É preciso pensar, analisar cada etapa do processo. Ter calma para tomar uma decisão. É uma tendência natural que o ser humano reaja sem pensar quando está em um ambiente sob pressão. Por isto, tenha a habilidade de um filósofo. Conte até dez. “Esta é uma forma de se ganhar tempo.”

2) Passe para o lado deles, tenha habilidade para ouvir ‐ Grandes negociadores são conhecidos pelo poder de convencer os outros. Esta é apenas uma de suas virtudes.
A maior delas, talvez, seja a de ouvir. Pois é desta forma que se consegue informações suficientes para avaliar uma situação e conseguir transformar conflitos ou problemas em soluções. Coloque-se do lado de lá, o que não é fácil. Veja quais são as necessidades de seu cliente, ouça o que ele tem a dizer e avalie. Demonstre respeito.

3) Foque os interesses, seja um detetive durante a negociação, quando surge um impasse, é fundamental que o negociador descubra os reais motivos de o outro lado criar problemas para se chegar a um acordo. Existem outros interesses além do dinheiro. Quando se tem a resposta, descobre-se uma forma de você ajudar a parceria. O passo seguinte é buscar uma solução criativa, que surpreenda para que a pergunta mude para “por que não”.

4) Crie opções, seja um inventor e Vença os pessimistas, aqueles que gritam “não vai dar certo” ao anúncio de uma idéia nova, pois as grandes invenções saíram de opções consideradas malucas em um primeiro momento. Para oferecer um leque de opções para uma negociação, crie primeiro, só depois questione, a si mesmo, se há riscos.

5) Use critérios objetivos, seja justo e Nunca, em uma negociação, transpareça que você não foi justo em sua decisão. E é preciso critérios para ser justo, como respeitar valor de mercado, precedentes, igualdade de tratamento ou julgamento científico. Encontrar uma solução justa é questão de sobrevivência.

6) Formule a sua Mapan, seja um estrategista ‐ É importante ter caminhos alternativos e até uma saída da negociação, se for o caso. É um erro rejeitar a idéia de que um negócio pode não dar certo. Por isto, esteja sempre preparado para situações adversas e tenha em mãos outras oportunidades. Quando uma equipe sabe que há novas possibilidades, ela parte mais segura para uma negociação. Por isso, é importante formular sua Mapan, ou seja, Melhor Alternativa para um Acordo Negociado.

7) Construa uma ponte dourada, seja diplomático e quase dá para dizer que esta última regra vale por todas as demais. Ser diplomático é ser um bom negociador. Se há um impasse, use a lupa de detetive e busque a sua causa. Com diplomacia, atende se às necessidades mútuas.

Por Acquisitions Consultoria Empresarial

COMO INFLUENCIAR PESSOAS


A BASE DA VIDA É GENTE, E COMO uma pessoa se relaciona com a outra. O sucesso, a realização pessoal e a felicidade dependem de nossa capacidade efetiva de relacionamento. A melhor maneira de se tornar uma pessoa magnética é desenvolver qualidades que também nos sejam atraentes. Um livro que acordo de forma bem objetiva o tema que é COMO FAZER AMIGOS E INFLUENCIAR PESSOAS foi lançado em 1937 pelo escritor americano Dale Carnegie, conforme resumo a seguir:

TÉCNICAS PARA LIDAR COM AS PESSOAS
o Não critique, não condene, não se queixe
o Aprecie honesta e sinceramente
o Desperte um forte desejo na outra pessoa

SEIS MANEIRAS DE FAZER AS PESSOAS GOSTAREM DE VOCÊ
o Torne-se verdadeiramente interessado na outra pessoa
o Sorria
o Lembre-se que o nome de uma pessoa é muito importante
o Seja um bom ouvinte. Incentive as pessoas a falarem sobre elas mesmas
o Fale de coisas que interessem à outra pessoa
o Faça a outra pessoa sentir-se importante e faça-o com sinceridade

COMO CONQUISTAR AS PESSOAS A PENSAREM DE SEU MODO
o A única maneira de ganhar uma discussão é evitando-a
o Respeite a opinião dos outros, nunca diga: “Você está enganado”
o Se estiver errado, reconheça o seu erro rápida e enfaticamente
o Comece de maneira amigável
o Consiga que a outra pessoa diga “sim, sim” imediatamente
o Deixe a outra pessoa falar durante boa parte da conversa
o Deixe que a outra pessoa sinta que idéia é dela
o Procure honestamente ver as coisas do ponto de vista da outra Pessoa
o Seja receptivo às idéias e desejos da outra pessoa
o Apele para os mais nobres motivos
o Dramatize as suas idéias
o Lance, com tato, um desafio

PRINCÍPIOS DE LIDERANÇA
o Comece com um elogio ou uma apreciação sincera
o Chame a atenção para os erros das pessoas de maneira indireta
o Fale sobre os seus erros antes de criticar os das outras pessoas
o Faça perguntas ao invés de dar ordens diretas
o Permita que a pessoa salve o seu próprio prestígio
o Elogie o menor progresso e elogie todo o progresso. Seja sincero
o Proporcione à outra pessoa uma boa reputação para ela zelar

O QUE SABEMOS SOBRE LIDERANÇA?


A figura do líder autoritário tende a ser substituída pela de um profissional com habilidade e prazer em trabalhar com pessoas. Dessa forma, estar à frente de uma equipe não significa apenas delegar funções, além de organizar e controlar atividades. A liderança pode ser utilizada como ferramenta para alcançar metas e resultados. Para isso, exige-se cada vez mais aprendizado e desenvolvimento contínuo. Saiba mais sobre liderança a seguir.

LIDERANÇA

A Habilidade de mobilizar pessoas em direção a certas metas ou objetivos, o que inclui ser capaz de definir essas metas e dar apoio ou incentivar as pessoas.

A Liderança está relacionada à capacidade de exercer influência pela argumentação e pela persuasão, sem que seja preciso recorrer com freqüência a ordens diretas.

ATITUDES NECESSÁRIAS:

1. Desafiar o estabelecido;
2. Inspirar uma visão compartilhada;
3. Permitir que os outros ajam;
4. Apontar o caminho;
5. Encorajar o coração.

SER UM LÍDER É UMA ARTE AO SEU ALCANCE

O LÍDER É UMA PESSOA QUE?

1. Faz com que as pessoas sob seu comando gostem de executar o que ele(a) quer.
2. Consegue que subordinados queiram ajudá-lo e se sintam realizados com isso.
3. Não têm subordinados, tem seguidores. Ele não dá ordens, mas todo mundo faz o que ele deseja.
4. Consegue fazer com que as pessoas acreditem que o interesse delas e o dele é o mesmo .
5. Transmite segurança, confiança. Ele inspira lealdade. É confidente, faz com que as pessoas se sintam à vontade para falar a verdade .
6. Transmite senso de justiça . Ele toma decisões justas, não protege um ao outro - Todas as suas decisões e atitudes são transparentes.
7. Dá o exemplo. Se o expediente começa às 8 horas, ele chega às 8 horas. Numa campanha de corte de custos, não promove festas nem troca de carro.
8. Não precisa ser infalível. Mas precisa ter mais acertos do que erros.
9. Faz com que pessoas sigam na direção da empresa. Ele faz com que essa direção se já transparente, justa e clara.
10. Sabe que não consegue fazer tudo sozinho. Mas não comanda pelo medo . As pessoas o seguem porque acreditam na sua visão.

COMO ADQUIRIR QUALIDADES TÍPICAS DE UM LÍDER?
1. O chefe conduz as pessoas, o líder aconselha.
2. O chefe inspira medo, o líder entusiasmo.
3. O chefe diz “eu” , o líder, “nós”.. ..
4. O chefe se preocupa com coisas, o líder com pessoas.
5. O chefe colhe os louros, o líder os distribui.
6. O chefe enxerga o hoje, o líder contempla o amanhã.

AS TRÊS FACES DA LIDERANÇA

O DEMAGOGO

1. Envolva-se em organizações ou comunidades. Você estará aprendendo a comandar pessoas sem usar do poder conferido por cargos.
2. Desenvolva habilidades de comunicação escrita e falada. Isso pode ser aprendido
3. Seja honesto, trate as pessoas com justiça, dê uma visão de futuro.

O ADMINISTRADOR

 Exerce liderança por meio do medo, das ameaças e da intimidação;
 Transforma os oponentes em bodes expiatórios;
 Utiliza-se de mentiras e propaganda para desumanizar o outro;
 Recorre à violência para dominar e destruir o outro.
 Opera com base numa definição exclusiva e limitada do “nós”;
 Determina os objetivos em termos do auto-interesse do próprio grupo;
 Não pode ou não pretende lidar com problemas, decisões ou conflitos que estejam além de seus limites;
 É produtivo e eficaz apenas em casa.

O MEDIADOR

 Esforça-se para agir em nome do todo, não apenas das partes;
 Pensa de forma sistêmica e se dedica a um aprendizado contínua;
 Transmite confiança ao promover o diálogo entre as facções;
 Busca inovação e oportunidades para transformar o conflito.

AS 8 FERRAMENTAS DO LÍDER MEDIADOR

1 - Visão Integral: Assumir o compromisso em considerar todos os lados do conflito, em toda a usa complexidade – tanto racional quanto emocional;
Dicas:
 Verifique sua visão;
 Analise o que você fala;
 Aprenda a ver através da situação projetada.

2 - Raciocínio Sistêmico: Identificar todos (ou tantos quanto possível) os elementos importantes relacionados à situação de conflito e compreender as relações entre tais elementos.
Dicas:
 Não complique as coisas;
 Pense de forma sistêmica sobre o seu papel;
 Observe sua organização e a si mesmo como se estivesse “fora do cenário”;
 Pergunte sempre:” Quais serão as conseqüência disso?”
 Pense duas vezes antes de chamar alguém de “inimigo”.

3 - Presença: Aplicar nossos recursos mentais, emocionais e espirituais para presenciar o conflito do qual passamos a fazer parte.
Dicas:
 Sempre esteja presente;
 Seja uma testemunha confiável;
 Esteja presente mesmo diante do medo;
 Esteja atenta a energia presente;
 Esclareça bem seus motivos;
 Cultive a paciência.

4 - Questionamento: Levantar questões que esclareçam as informações essenciais sobre o conflito e vitais para compreendermos como transformá-lo;
Dicas:
 Faça com que suas perguntas sejam levadas em conta;
 Lembre-se de que interrogatório não e questionamento;
 Faça perguntas claras;
 Em vez de culpar, tente escutar mais profundamente;
 Ouça particularmente aqueles que não tem voz.

5 - Conversação Consciente: Ter consciência da ampla variedade de maneiras de falar e ouvir;
Dicas:
 Elabore regras que todos possam reconhecer;
 Abandone os argumentos fantasiosos;
 Saia da zona de conforto.

6 - Diálogo: Comunicar-se de forma a catalisar a capacidade humana de inovar e estabelecer ligações;
Dicas:
 Revele as suposições;
 Torne visíveis as pautas ocultas;
 Quando a confiança estiver baixa, restaure-a;
 Desafie a arrogância com o diálogo.

7 - Ligação: Desenvolver parcerias e alianças que cruzem as fronteiras que dividem uma organização ou comunidade;
Dicas:
 Construa pontes, uma de cada vez;
 Pense como se fizesse parte da minoria;
 Pense em termos de rede, não de muros.

8 - Inovação: Promover revoluções sociais e empresariais que criem novas opções para resolver os conflitos.
Dicas:
 Corrija o processo, não apenas o problema
 Certifique-se de que as regras sejam justas.

FUNÇOES DOS LIDERES

 Inspirar, autoconfiança, simplicidade e exercício pleno de valores.
 Reconhecer e recompensar.
 Permitir a contestação.
 Fazer com que as pessoas se sintam donas do processo.
 Animar / dar força.
 Tomar decisões cruciais.
 Avaliar o tamanho da tarefa.
 Aumentar o máximo a credibilidade.
 Recorrer aos valores básicos do Grupo.
 Fazer com que as pessoas se sintam responsáveis